Oiiiii gente , criei esse blog para contar sobre o tratamento do meu baby Ryan,ele nasceu dia 15/06/2013 com PTC (pé torto congênito)só descobrimos na hora do parto levamos um susto mais creio assim se Deus me mandou ele assim é que sou capaz de cuidar dele e que cad mamãe de um PTC é escolhida a dedo por Deus e por nossos bebês para sermos mães dele ....
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
O pé torto congênito é uma deformidade congênita que envolve ossos, músculos, tendões e vasos sanguíneos. Existem vários tipos de pés tortos congênitos, com diferentes graus de deformidade e diferentes mecanismos de correção e cura. É uma condição de baixa incidência (um para cada cerca de mil bebês nascidos vivos), duas vezes maior em meninos que em meninas e que pode afetar um ou ambos os pés.
Quais são as causas do pé torto congênito?
Não se conhece exatamente as causas do pé torto congênito, mas como ele é mais comum em determinadas famílias, talvez sofra a influência de um fator hereditário, embora fatores ambientais também possam estar implicados. A importância de um fator hereditário é ainda acentuada pelo fato de que se uma criança nasce com a deformidade, a probabilidade de um irmão posterior nascer com a mesma condição é muito alta (1 a cada 35 nascimentos). A frequência com que essa condição ocorre em diferentes raças e culturas também é muito variável, indo de um caso para cada 1.000 crianças caucasianas; metade disso entre japoneses; três vezes maior na raça negra e até seis vezes maior nos povos polinésios.
O adjetivo “congênito” quer dizer que ele já está presente no momento do nascimento. Os pais não precisam se considerar culpados pela ocorrência da anormalidade, porque ela não se deve a nada que eles tenham feito ou deixado de fazer durante a gravidez.
Quais são os principais sinais e sintomas gerados pelo pé torto congênito?
Existem várias modalidades de pés tortos congênitos:
Pés equinovaros: a região posterior do pé mostra-se em acentuada flexão e inclinação interna, o meio do pé está rodado internamente e exibe um arqueamento intenso. Sua porção anterior está inclinada internamente.
Pés metatarsos varos: apenas a parte anterior do pé está desviada internamente com relação ao restante do pé. Trata-se de uma deformidade um tanto mais benigna que se resolve frequentemente com o tratamento com gessos e cunhas.
Pé plano valgo: nessa patologia, o talo (osso do pé que se articula com a perna) encontra-se em franca flexão plantar e há uma luxação fixa, rígida, do osso navicular do tarso sobre o colo do talo, que impede a redução da deformidade principal. O formato do pé é de um mata-borrão com a sola convexa e o calcâneo fazendo protrusão para trás.
Pé calcâneo valgo: é a mais benigna das formas de pés tortos congênitos. Nela, observa-se o pé totalmente fletido no sentido dorsal.
O pé torto congênito pode vir associado com outros problemas ortopédicos como dedos extranumerários, por exemplo, ou frouxidão dos ligamentos.
Como o médico diagnostica o pé torto congênito?
A anomalia pode ser diagnosticada ainda antes do nascimento, através da ultrassonografia, desde que o feto exiba adequadamente seus pezinhos. Em geral, o pé torto congênito é facilmente reconhecido pelos pais e pelo pediatra depois do nascimento, pois chama muito a atenção.
Como o médico trata o pé torto congênito?
O ideal é que o tratamento seja iniciado nas primeiras semanas após o nascimento e que o defeito esteja corrigido antes que a criança inicie o seu andar, com manipulação ativa dos pés e o uso de aparelhos gessados, trocados periodicamente. Nessa fase, uma pequena cirurgia pode ser necessária para alongar o tendão de Aquiles. Se, apesar desses tratamentos iniciais a deformidade não for corrigida totalmente, uma cirurgia complementar deve ser realizada. Essa cirurgia, no entanto, não é um recurso curativo, mas melhora a aparência do pé, embora diminua a força dos músculos e, em longo prazo, possa causar uma rigidez dos pés e estes podem tornar-se doloridos. Por um tempo mais longo (2 a 3 anos) a criança deve usar uma órtese que consolide a correção, na frequência recomendada pelo médico (geralmente 23 horas por dia nos três meses seguintes à cirurgia e, em seguida, ao dormir). Essa órtese consiste numa barra de metal posicionada horizontalmente, que fixa na posição adequada as botas da criança.
Como evolui o pé torto congênito?
Se a criança for tratada de maneira correta, apresentará resultados funcionais próximos ao normal. Entretanto alguns estigmas da doença persistirão: o tamanho final do pé e a circunferência da panturrilha serão sempre menores que o normal, mas em geral estas crianças não terão dificuldades para participar de atividades físicas regulares no futuro.
A deformidade pode recidivar. As recidivas estão intimamente relacionadas ao uso incorreto da órtese.
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